Vídeo-debate reflete sobre rumos da comunicação
O Vídeo-Debate sobre Democratização da Comunicação, com a presença dos jornalistas Marco Aurélio Weissheimer e Luiz Carlos Azenha, reuniu cerca de 90 pessoas no auditório da Casa dos Bancários nessa quinta-feira, dia 26. O objetivo foi o debate de questões ligadas ao tema a partir da exibição do documentário "A Revolução não Será Televisionada", que revela a manipulação dos meios privados de comunicação venezuelanos na época do golpe que depôs o presidente Hugo Chávez, em 2002.
A Revolução Não Será Televisionada
Os temas "Hugo Chávez" e "Venezuela", de forma geral, são rodeados de polêmicas e discussões acaloradas. O documentário dirigido pelos irlandeses Kim Bartley & Donnacha O Briain, no entanto, não deixa dúvidas sobre as distorções e mentiras transmitidas pelos canais de televisão daquele país entre os dias 11 e 13 de abril de 2002.
Na ocasião, um golpe apoiado pelo poder econômico e pela grande mídia tirou do poder o presidente Hugo Chávez. Dois dias depois, graças à forte mobilização das camadas populares de Caracas e à participação da Guarda Nacional, o governo legítimo voltou a ocupar o Palácio de Miraflores, a sede do poder venezuelano.
O tema dos meios de comunicação na Venezuela voltou à pauta agora em 2007, com o fim do prazo da concessão pública para a rede de televisão RCTV, uma das empresas envolvidas no golpe contra Chávez. O presidente já anunciou que não pretende renovar essa concessão, devido à sua participação em tentativas de desestabilizar o governo.
Debate discute comunicação no Brasil
Após a exibição do documentário, os jornalistas Marco Aurélio Weissheimer (editor da Agência Carta Maior e responsável pelo blog RS Urgente) e Luiz Carlos Azenha (ex-correspondente internacional da Rede Globo e idealizador do Sivuca, rede de blogs que buscam a democratização da comunicação), expuseram suas opiniões sobre o vídeo e contextualizaram o debate a partir da realidade brasileira. Também foi aberto espaço para as manifestações dos participantes.
Estiveram presentes representantes de diversos movimentos que lutam pela democratização da comunicação, como Heitor Reis, da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (ABRACO), que defendeu a descriminalização das emissoras consideradas "piratas". Heitor apontou que há mais de 200 emissoras comerciais operando sem outorga somente no Rio Grande do Sul.
A possibilidade de criação de uma rede de televisão pública no país também foi um tema bastante discutido. A internet, por seu caráter descentralizado e essencialmente democrático, foi apontada como uma das soluções para se garantir o acesso a uma informação de qualidade diferenciada da veiculada na grande mídia. Por fim, foram debatidas propostas para formar uma consciência crítica em alunos do ensino médio e universitário.
Além de bancários, estiveram presentes também representantes da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação (ENECOS), do Fórum do Software Livre, do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC), da Associação de Software Livre (ASL), da Associação Riograndense de Emissoras de Rádio e Televisão Comunitárias (ARACOM) e de movimentos de defesa dos direitos dos afro-descendentes, da luta pela moradia, sindicalistas, estudantes de jornalismo, estudantes de pedagogia, jornalistas e diversos outros interessados no assunto.
O Vídeo-Debate sobre Democratização da Comunicação foi promovido pela Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef-RS), com apoio do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, em homenagem aos 50 anos do João de Barro, o jornal da APCEF-RS.
Fonte: comunicação APCEFRS
A Revolução Não Será Televisionada
Os temas "Hugo Chávez" e "Venezuela", de forma geral, são rodeados de polêmicas e discussões acaloradas. O documentário dirigido pelos irlandeses Kim Bartley & Donnacha O Briain, no entanto, não deixa dúvidas sobre as distorções e mentiras transmitidas pelos canais de televisão daquele país entre os dias 11 e 13 de abril de 2002.
Na ocasião, um golpe apoiado pelo poder econômico e pela grande mídia tirou do poder o presidente Hugo Chávez. Dois dias depois, graças à forte mobilização das camadas populares de Caracas e à participação da Guarda Nacional, o governo legítimo voltou a ocupar o Palácio de Miraflores, a sede do poder venezuelano.
O tema dos meios de comunicação na Venezuela voltou à pauta agora em 2007, com o fim do prazo da concessão pública para a rede de televisão RCTV, uma das empresas envolvidas no golpe contra Chávez. O presidente já anunciou que não pretende renovar essa concessão, devido à sua participação em tentativas de desestabilizar o governo.
Debate discute comunicação no Brasil
Após a exibição do documentário, os jornalistas Marco Aurélio Weissheimer (editor da Agência Carta Maior e responsável pelo blog RS Urgente) e Luiz Carlos Azenha (ex-correspondente internacional da Rede Globo e idealizador do Sivuca, rede de blogs que buscam a democratização da comunicação), expuseram suas opiniões sobre o vídeo e contextualizaram o debate a partir da realidade brasileira. Também foi aberto espaço para as manifestações dos participantes.
Estiveram presentes representantes de diversos movimentos que lutam pela democratização da comunicação, como Heitor Reis, da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (ABRACO), que defendeu a descriminalização das emissoras consideradas "piratas". Heitor apontou que há mais de 200 emissoras comerciais operando sem outorga somente no Rio Grande do Sul.
A possibilidade de criação de uma rede de televisão pública no país também foi um tema bastante discutido. A internet, por seu caráter descentralizado e essencialmente democrático, foi apontada como uma das soluções para se garantir o acesso a uma informação de qualidade diferenciada da veiculada na grande mídia. Por fim, foram debatidas propostas para formar uma consciência crítica em alunos do ensino médio e universitário.
Além de bancários, estiveram presentes também representantes da Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação (ENECOS), do Fórum do Software Livre, do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC), da Associação de Software Livre (ASL), da Associação Riograndense de Emissoras de Rádio e Televisão Comunitárias (ARACOM) e de movimentos de defesa dos direitos dos afro-descendentes, da luta pela moradia, sindicalistas, estudantes de jornalismo, estudantes de pedagogia, jornalistas e diversos outros interessados no assunto.
O Vídeo-Debate sobre Democratização da Comunicação foi promovido pela Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcef-RS), com apoio do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, em homenagem aos 50 anos do João de Barro, o jornal da APCEF-RS.
Fonte: comunicação APCEFRS