Fragmento retirado do blog do Rossetto.
Para falar a verdade, ainda não vi o filme (!!), mas, pelo que tenho ouvido a respeito, acho fundamental, como disse o Rolim, aproveitar o debate por ele gerado e disputar sua leitura.
É uma boa tarefa para a rede de blogs!
Para falar a verdade, ainda não vi o filme (!!), mas, pelo que tenho ouvido a respeito, acho fundamental, como disse o Rolim, aproveitar o debate por ele gerado e disputar sua leitura.
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"Em meio às diferentes opiniões apresentadas, chegamos a alguns consensos no final: goste-se ou não do filme, é impossível negar o profundo impacto e o debate que ele gerou. Rolim defendeu que é preciso disputar a leitura do filme.
Muita gente achou que se trata de uma obra realista, que retrata fielmente o cotidiano da segurança pública no Rio de Janeiro (e no Brasil de um modo mais geral), onde a violência do tráfico convive com a corrupção e com a prática da tortura por alguns setores da polícia. Depois do filme, defendeu Rolim, ninguém mais nega a existência desses problemas no interior de setores das nossas polícias. Para ele, esse é um mérito do filme. O suposto caráter realista do filme apresenta, no entanto, algumas armadilhas, como a aceitação e o aplauso, por parte de muitos que assistiram ao filme, da tortura e de execuções sumárias, sem julgamento, de pessoas envolvidas com o crime. Todos esses problemas, por outro lado, estão relacionados ao brutal enfraquecimento do Estado e de suas instituições, fenômeno que acaba alimentando práticas que só geram mais violência e corroem as idéias de lei, direito e direitos."
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