Não, não foi, amigos e amigas.
A consciência pesou, mas mesmo assim não foi possível evitar esse tempo todo sem postar.
Os últimos meses têm sido ocupados por tarefa das mais desafiadoras aqui no SindBancários.
Propusemos a nós mesmo um desafio: construir um plano de carreira sob a ótica dos trabalhadores e pelos trabalhadores. Criamos um GT, que contou com a participação de dirigentes e delegados sindicais e com a assessoria do prof Schimidt (o Schimitão, atualmente candidato a reitor na UFRGS) e da psicóloga Tônia Duarte, tamb da UFRGS.
De outubro prá cá, construímos proposta de carreira que busca principalmente repensar a lógica instituída na empresa a partir de década de 1990 que objetiva moldar a Caixa à imagem de um banco privado - política de acordo com os governos neoliberais da época que levou à desconstrução de setores históricos (como a habitação) e estratégicos (tecnologia e recursos humanos) e à piora considerável do atendimento à população.
Isso gerou também, é claro, a criação de um clima interno que privilegia o estímulo à competitividade em níveis extremos entre os próprios colegas.
Ou seja, temos a clareza de que uma coisa é associada a outra. Não tem como se pensar carreira sem pensar o papel da empresa. A partir desse pressuposto, buscamos ultrapassar os limites da categoria bancária. Dito em outras palavras, buscamos fazer com que o bancário, ao discutir carreira, pense em algo mais além de seu umbigo.
Consolidando o caráter público da Caixa, acompanhada da visão de que de que seu principal papel é auxiliar o desenvolvimento social e eocnômico (inclusivo), e não apenas buscar o lucro pelo lucro, podemos repensar também a lógica interna ainda vigente.
Mas... É difícil convencer o próprio movimento sindical de que esse debate é importante. Seja porque alguns não enxergam nada além do umbigo (pensamento imediatista), seja porque muitos acham que, por ser governo Lula, não se pode reivindicar nada que a Caixa não esteja disposta a negociar.
De qualquer forma a contribuição está sendo dada. E o importante é que não ficamos apenas no GT: conseguimos fazer (e continuamos fazendo) muitas reuniões com os bancários, antes, durante e depois dos trabalhos do grupo. Ou seja, o método de construção da proposta foi bastante adequado.
E, com certeza, muitas sementes foram (e estão sendo) plantadas.
Bueno, um breve relato para dividir com vocês e ajudar a explicar a longa ausência.
A consciência pesou, mas mesmo assim não foi possível evitar esse tempo todo sem postar.
Os últimos meses têm sido ocupados por tarefa das mais desafiadoras aqui no SindBancários.
Propusemos a nós mesmo um desafio: construir um plano de carreira sob a ótica dos trabalhadores e pelos trabalhadores. Criamos um GT, que contou com a participação de dirigentes e delegados sindicais e com a assessoria do prof Schimidt (o Schimitão, atualmente candidato a reitor na UFRGS) e da psicóloga Tônia Duarte, tamb da UFRGS.
De outubro prá cá, construímos proposta de carreira que busca principalmente repensar a lógica instituída na empresa a partir de década de 1990 que objetiva moldar a Caixa à imagem de um banco privado - política de acordo com os governos neoliberais da época que levou à desconstrução de setores históricos (como a habitação) e estratégicos (tecnologia e recursos humanos) e à piora considerável do atendimento à população.
Isso gerou também, é claro, a criação de um clima interno que privilegia o estímulo à competitividade em níveis extremos entre os próprios colegas.
Ou seja, temos a clareza de que uma coisa é associada a outra. Não tem como se pensar carreira sem pensar o papel da empresa. A partir desse pressuposto, buscamos ultrapassar os limites da categoria bancária. Dito em outras palavras, buscamos fazer com que o bancário, ao discutir carreira, pense em algo mais além de seu umbigo.
Consolidando o caráter público da Caixa, acompanhada da visão de que de que seu principal papel é auxiliar o desenvolvimento social e eocnômico (inclusivo), e não apenas buscar o lucro pelo lucro, podemos repensar também a lógica interna ainda vigente.
Mas... É difícil convencer o próprio movimento sindical de que esse debate é importante. Seja porque alguns não enxergam nada além do umbigo (pensamento imediatista), seja porque muitos acham que, por ser governo Lula, não se pode reivindicar nada que a Caixa não esteja disposta a negociar.
De qualquer forma a contribuição está sendo dada. E o importante é que não ficamos apenas no GT: conseguimos fazer (e continuamos fazendo) muitas reuniões com os bancários, antes, durante e depois dos trabalhos do grupo. Ou seja, o método de construção da proposta foi bastante adequado.
E, com certeza, muitas sementes foram (e estão sendo) plantadas.
Bueno, um breve relato para dividir com vocês e ajudar a explicar a longa ausência.
2 comentários:
Tá perdoado se voltar a escrever pelo menos uma vez na semana! :P
Uma proposta de Plano de Carreira elaborada solidariamente, pensada,discutida e construída pela categoria e que procura assegurar que as origens da CAIXA se mantenham - banco social acima de tudo - é semente fecunda e boa. Parabéns!
Postar um comentário