quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

dois pesos, um só discurso

saiu hoje, no diario gauche

E a tal quebra de contrato?

Muito pertinente a observação da jornalista Denise Nunes na sua coluna de economia no jornal Correio do Povo de hoje.

Mudança de regras: às vezes pode

A proposta de mudança no Plano Geral de Outorgas para viabilizar a fusão das operadoras Oi e Brasil Telecom mostra a relatividade no mundo do capital. O que neste momento é defendido por duas grandes empresas para fecharem negócio, com respaldo do ministro Hélio Costa, é um dos alvos preferidos de críticas no país. O outro é a carga tributária. Quantas vezes já se ouviu empresários, economistas, analistas de investimentos ou políticos alegarem que a ausência de marcos regulatórios é um entrave ao desenvolvimento do Brasil. Em qualquer segmento, é bom ressaltar. Segundo os críticos, o suposto vácuo legal é uma brecha assustadora para investidores, principalmente estrangeiros, que temem 'quebras de contrato', expressão que virou clichê em campanhas eleitorais. Pois bem, o que a novela Oi-Brasil Telecom mostra agora é que os investidores, mesmo os estrangeiros, não se importam com mudanças de regras, desde que seja do interesse do capital. E não se trata apenas das envolvidas. Com exceção das concorrentes, nenhuma empresa ou entidade chiou.

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