O tema do programa Conversas Cruzadas de ontem (19/04), era Banrisul, devido à intenção do desgoverno Yeda de "capitalizar" o banco dos gaúchos.
O governo fugiu do debate e não mandou representante. Entretanto, as idéias do governo estavam representadas. Dois economistas, que defenderam abertamente a privatização do banco. Mesmo dizendo que não se trata disso, deixaram claro que "não seria ruim privatizar".
Os neoliberais passaram tempos adotando outro discurso, sem coragem de defender abertamente suas idéias. Muito natural, dentro da lógica pragmática desses políticos, após os oito anos de FHC, o péssimo governo Britto, a bancarrota da Argentina, etc. Na campanha de 2006 se viu isso claramente: Yeda parecia defensora do Banrisul público desde criancinha; Alckimin chegou a vestir camisetas e bonés da Petrobrás e da Caixa.
Agora, com o novo jeito privatizar do desgoverno Yeda, o debate vem à tona novamente. E, especificamente no programa de ontem, se viu a concepção neoliberal voltando a aparecer de forma clara. Os escudeiros do governo chegaram a dizer que a privatização do banco colaboraria para a diminuição do "spread" bancário, beneficiando a sociedade (!). Sabe-se que essa era a argumentação quando se abriu o sistema financeiro nacional para o capital externo, no governo FHC. E nada disso aconteceu.
Os bancos privados, como bem destacou o presidente do SindBancários, Juberlei Bacelos, presente ao debate, só se interessam pelo lucro. Não se interessam em cumprir função social, não financiam moradia popular, não investem em saneamento básico. Enfim, de forma alguma cumprem ou cumpririam papel de banco de fomento.
A sociedade gaúcha e brasileira precisa é de bancos públicos cumprindo seu papel de agentes de desenvolvimento, apoiando e implementando programas sociais e fomentando a atividade econômica com vistas a promover o crescimento, o emprego e a distribuição de renda.
O governo fugiu do debate e não mandou representante. Entretanto, as idéias do governo estavam representadas. Dois economistas, que defenderam abertamente a privatização do banco. Mesmo dizendo que não se trata disso, deixaram claro que "não seria ruim privatizar".
Os neoliberais passaram tempos adotando outro discurso, sem coragem de defender abertamente suas idéias. Muito natural, dentro da lógica pragmática desses políticos, após os oito anos de FHC, o péssimo governo Britto, a bancarrota da Argentina, etc. Na campanha de 2006 se viu isso claramente: Yeda parecia defensora do Banrisul público desde criancinha; Alckimin chegou a vestir camisetas e bonés da Petrobrás e da Caixa.
Agora, com o novo jeito privatizar do desgoverno Yeda, o debate vem à tona novamente. E, especificamente no programa de ontem, se viu a concepção neoliberal voltando a aparecer de forma clara. Os escudeiros do governo chegaram a dizer que a privatização do banco colaboraria para a diminuição do "spread" bancário, beneficiando a sociedade (!). Sabe-se que essa era a argumentação quando se abriu o sistema financeiro nacional para o capital externo, no governo FHC. E nada disso aconteceu.
Os bancos privados, como bem destacou o presidente do SindBancários, Juberlei Bacelos, presente ao debate, só se interessam pelo lucro. Não se interessam em cumprir função social, não financiam moradia popular, não investem em saneamento básico. Enfim, de forma alguma cumprem ou cumpririam papel de banco de fomento.
A sociedade gaúcha e brasileira precisa é de bancos públicos cumprindo seu papel de agentes de desenvolvimento, apoiando e implementando programas sociais e fomentando a atividade econômica com vistas a promover o crescimento, o emprego e a distribuição de renda.
Marcos Todt
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