segunda-feira, 30 de abril de 2007

Fogaça, Yeda.... Olívio!

Gente, que fase!!

No governo municipal, temos um prefeito desconhecido por 30% da população que, dos EUA, tenta entender o que está fazendo errado em Porto Alegre.

RS Urgente (20/04): Como já publicamos aqui, o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PPS), telefonou preocupado, de Miami, para pedir explicações a sua assessoria de marketing e comunicação sobre o péssimo desempenho de sua gestão, apontado na pesquisa do Instituto Methodus, divulgada essa semana


No Piratini, em cem dias já tivemos no mínimo dois mentiraços (tarifaço e Banrisul), além da lavação de roupa suja entre Feijó e Yeda que, sem noção, almeja ser presidente!

RS Urgente (27/04): A governadora Yeda Crusius (PSDB) disse nesta sexta-feira, em entrevista ao site G1, da Rede Globo, que admite a possibilidade de vir a ser a primeira mulher presidente da República no Brasil. Yeda afirmou que não descarta a idéia de “jeito nenhum”. Ela sonha em levar para o Brasil “o novo jeito de governar” que está aplicando no Rio Grande do Sul. Um dia após romper com seu vice, Paulo Feijó, e de taxá-lo de desequilibrado, Yeda acha que está pronta para voar mais alto.

Me sirvo do Alma da geral para citar semelhanças desses desgovernos:

Hoje, nosso invisível prefeito faz operação de guerra para entrar em carros oficiais na saída da Prefeitura. Temos uma governadora que não põe o pé na praça pública, prefere entrar em um ômega com ar-condicionado e fazer a volta na Matriz para chegar ou ao Tribunal, ou à Assembléia Legislativa.
São míseros 50 metros! (...) Aqueles não são gente. Não são povo. Se acham mais. Se escondem em suas castas.

Semelhantes como dois governos elitistas. Ou de direita. Novamente o Alma:
"A direita sempre é a elite. O poder tradicional. A elite política, militar, empresarial. Formam a direita. São aqueles que se opõem às mudanças." (Hugo Chavez)

Sim, a direita governa nossa terra. A direita que não entenderia a beleza desse depoimento - nem o simbolismo da prática desse homem - que tá lá no Alma da geral:

Este é o mundo real de uma cidade.
Sem ar-condicionado.
Sem conforto.
Sem perfume.
E é lá no meio da multidão que observo uma figura conhecida.
Um tanto franzino, um pouco corcunda até.
Uma figura incógnita, um ninguém como todos os que cruzam por ali.
Passaria batido, mas há algo que o entrega aos meus olhos: o vasto bigode.
Era Olívio Dutra.
Ex-prefeito de Porto Alegre, ex-governador do RS e ex-Ministro da República.
Cruzava o largo em direção à Praça Parobé para pegar o seu ônibus.
Mesmo quando prefeito e, posteriormente, governador, Olívio nunca perdia os seus hábitos - digamos assim - comuns.
Não foram poucos os que o encontravam em ônibus de linha, ou passeando pela cidade, ou até mesmo tomando uma cachacinha no Bar Naval, naquele mesmo Mercado Público que por ora eu me encontrava.(...)
Em todos os meus anos de Porto Alegre nunca encontrei outras figuras públicas andando tão tranqüilamente por entre as pessoas como ele andava.
Sem claque, sem segurança.

Valeu, Alma, por nos lembrar que nem todos foram assim, que nem todos são assim.

Leia o texto na íntegra:
http://galeriadoscaras.blogspot.com/2007/03/olvio-dutra.html




Um comentário:

Regina Ramão disse...

Oi, Marcos:

Passei por aqui para conferir os posts e deixar um abraço. =)

Regina Ramão